"Filopão" não corre riscos...
(do estadao.com.br)
O técnico de Portugal, Luiz Felipe Scolari, deu mostras na vitória sobre Angola de não vai querer correr nenhum risco desnecessário nesta Copa do Mundo. Mesmo diante de um adversário bastante fraco, o técnico não abriu mão de colocar em campo ao mesmo tempo na segunda etapa, para segurar o placar favorável de 1 a 0, seus três “cães de guarda”: Costinha, Maniche e Petit. “O importante é a vitória. O que fica é o resultado final”, disse o treinador.
A confiança de Felipão nestes jogadores é enorme. A ponto do treinador brasileiro comprar uma briga semelhante a que teve em 2002, ao deixar Romário de fora da seleção brasileira que disputou o Mundial da Ásia. Costinha e Maniche pouco atuaram nos últimos seis meses pelo Dínamo de Kiev e mesmo assim são considerados imprescindíveis no esquema de Portugal para a Copa da Alemanha.
Costinha é uma espécie de Emerson. Faz forte marcação e, se for preciso, pára a jogada inimiga com falta. “Ele tem um pulmão enorme”, comentou Felipão. Muitos jornalistas portugueses não gostam de seu estilo e o criticam por não dar passes “além dos cinco metros”.
Maniche também corre demais e tem duas virtudes a mais em relação a Costinha: sabe chegar mais perto da área adversária e quando tem espaço chuta forte. “Consegue estar em todas as partes do campo”, disse o treinador pentacampeão mundial.
Diante dos angolanos, Petit foi o único a iniciar o jogo. É um volante mais técnico, não tão pegador quanto os outros dois, mas tem ótima noção de cobertura. “É um jogador incansável”, elogiou Felipão.
Contra o Irã, sábado, em Frankfurt, dois deles deverão começar na reserva, mas ninguém duvida que, no terceiro e último jogo da primeira fase, teoricamente o mais difícil, contra o México, o “ferrolho” de Felipão poderá contar com os três em campo desde o início.
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O Observador
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